Na próxima segunda-feira (01), às 18h, a pesquisadora do TRACC Juliana Gutmann participa de uma transmissão ao vivo no Instagram com a também pesquisadora Ariane Holzbach da Universidade Federal Fluminense (UFF). O encontro virtual terá como tema “O espraiamento das séries infanto-juvenis nas plataformas de streaming” e para assistí-lo você deve acessar o perfil de @ari_diniz.
A conversa foi motivada após a publicação da reportagem “Entenda por que há tantas séries adolescentes cheias de sexo e drogas na Netflix” pela Folha de S. Paulo, na qual as duas foram entrevistadas pelo repórter Walter Porto. O fenômeno analisado parte do aumento de seriados adolescentes produzidos pela Netflix, que possuem um formato que se repete e é histórico, mas se reinventa a partir de contextos outros e múltiplos. Desta forma, o ambiente escolar tão bem construído na série Anos Incríveis dos anos 80, por exemplo, relaciona-se através desses novos seriados com as questões identitárias da juventude contemporânea: sexualidade, drogas, bullying e etc.
As pesquisadoras ainda abordam como o crescimento da produção de seriados endereçadas a esse público articula uma perspectiva entre o global e o local, ao notarem que os seriados recém-lançados pela Netflix possuem assinaturas de co-produção na África do Sul, Turquia e México.
Ariane Holzbach é professora adjunta do curso de Estudos de Mídia e membro da Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense. Doutora e mestre em comunicação, ela desenvolve pesquisa voltada para audiovisual e novas mídias, entretenimento, cultura digital, história das mídias e desenhos animados.
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