Dia 06 Segunda-Feira

Pesquisadores do Tracc apresentam suas pesquisas no Congresso da UFBA

Das 9h no dia 06 de Dezembro de 2021 Canal da TV UFBA no YouTube

Seis trabalhos sobre pesquisas desenvolvidas no Tracc serão apresentados durante o Congresso UFBA 75 anos, que está sendo promovido até o dia 11 de dezembro em formato virtual. As atividades podem ser acompanhadas no canal da TV UFBA no Youtube: www.youtube.com/tvufba.

“Continue a travecar”, de Wendi Yu e Itania Gomes, cartografa as transformações nas relações entre música e audiovisual a partir das obras de artistas trans no Brasil, entendidas enquanto relatos de si, e dos afetos que elas mobilizam, para poder identificar as mudanças na realidade social ao redor dessas relações. Com o trabalho “Mapeando materialidades: tecnicidades nas produções audiovisuais produzidas remotamente na pandemia”, Leonardo Bião e Itania Gomes têm o objetivo de mapear as adequações que se impuseram aos produtos e programas audiovisuais pós março de 2020, quando, em combate à pandemia da Covid-19, foram impostas medidas de isolamento social que impediam (e, em certa medida, ainda impedem) o processo de produção de conteúdo audiovisual de modo tradicional.

“Memes e os acenos para novas figuras de cidadania”, de autoria de Thiago Assumpção e Itania Gomes, parte de uma sugestão de Jesús Martín-Barbero sobre a emergência de novas figuras de cidadania, reconhecidas, em parte, pelo desenvolvimento de tecnologias, para refletir sobre os memes e as potencialidades existentes de figura de cidadania que se elaboram a partir da prática da memealização. Tendo como noção as ideias de afeto e contextualização radical de Lawrence Grossberg e como base o conceito de Orientalismo de Edward Said, Muntaser Khalil e Itania Gomes abordam uma Palestina possível através de análises de disputas afetivas presentes em fluxos audiovisuais palestinos no trabalho “Por uma palestina possível: as disputas afetivas em torno de fluxos audiovisuais palestinos”.

A partir de um debate sobre ancestralidade, pan-africanismo e diáspora, “O poder do futuro ancestral: uma análise das performances de afrofuturismo em Black is King, de Beyoncé”, de Carlos Spinelli e Juliana Gutmann, analisa as experiências de consumo que estão para além de uma plataforma de vídeo, como likes, deslikes, comentários, hashtags etc. e em como isso acaba gerando novas sensibilidades, novos olhares. Com “Estética e políticas do sensível nos artivismos das dissidências sexuais e de gênero no cariri: disputas identitárias com Rondinele|Transrústica”, Walisson Araújo e Jorge Cardoso Filho almejam apresentar as disputas identitárias e culturais, de resistência e também de denúncias a partir da arte como movimento político nas performances de Rondinele|Transrústica.

 

Confira abaixo o vídeo-pôster publicado de cada pesquisador: